Tecnologia que utiliza inteligência artificial amplia área de monitoramento da biodiversidade na Amazônia
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Fama Amazônica. – A nova tecnologia que utiliza inteligência artificial promete revolucionar o monitoramento da biodiversidade na Amazônia. Desenvolvida por uma parceria entre Brasil e Espanha, essa solução automatizada será implementada em uma faixa que se estende dos Andes até a Foz do Amazonas, cobrindo uma vasta área de ecossistemas únicos e extremamente sensíveis.
O objetivo principal do projeto é monitorar em tempo real os sinais de alterações na fauna, flora e no equilíbrio ambiental da região. A inteligência artificial permitirá analisar grandes volumes de dados coletados por sensores, drones, satélites e outras ferramentas tecnológicas, detectando padrões e emitindo alertas automáticos sobre mudanças ambientais, como desmatamento, incêndios florestais e perda de biodiversidade.
Além disso, a tecnologia poderá ser usada para identificar espécies ameaçadas, acompanhar a recuperação de áreas degradadas e apoiar estratégias de conservação. Com uma abordagem inovadora, essa solução potencializa o trabalho de pesquisadores, órgãos governamentais e organizações de proteção ambiental, proporcionando um avanço significativo no combate às ameaças que afetam a Amazônia.
Essa colaboração internacional destaca a importância de unir esforços tecnológicos e científicos para proteger a maior floresta tropical do mundo, cuja preservação é essencial não só para o Brasil, mas para a estabilidade climática global.
Fama Amazoônica – Até o primeiro semestre de 2025, o monitoramento será expandido de modo a cobrir uma faixa que se inicia nas proximidades da Cordilheira dos Andes até manguezais na costa do Pará, na Foz do Rio Amazonas. Nesta terceira fase do projeto, chamada de “dos Andes ao mar”, o Instituto Mamirauá pretende instalar cerca de cem módulos automatizados de monitoramento em 30 localidades com diferentes características do bioma amazônico e de cenários de conservação, incluindo ambientes urbanos e em estados de degradação.
“É uma solução tecnológica que tem capacidade de monitorar de modo automatizado o bioma”, afirma o diretor científico do Mamirauá, Emiliano Ramalho. A tecnologia tem aplicabilidade para monitoramento de sistemas de conservação e gestão.
A primeira fase do projeto dedicou-se a desenvolver a tecnologia com a prova de conceito: um módulo resistente o suficiente para suportar todas as intempéries isolado no meio da maior floresta tropical do mundo ou em qualquer outro ambiente, e de fácil manutenção. Há duas versões: aérea e aquática. Ambas são compostas por uma câmera de alta resolução e um microfone embutido. “O microfone é muito amplo, vai de zero até mais de 100 KHz”, detalha o pesquisador sobre a ampla gama de frequências, que inclui as que não são perceptíveis para o ouvido
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A terceira fase do projeto “Dos Andes ao Mar”, coordenado pelo Instituto Mamirauá, promete ampliar significativamente o monitoramento da biodiversidade amazônica. Até o primeiro semestre de 2025, serão instalados cerca de cem módulos automatizados de monitoramento em 30 localidades estratégicas, abrangendo desde a Cordilheira dos Andes até os manguezais na costa do Pará, na Foz do Rio Amazonas. Essa iniciativa contemplará áreas com diferentes características do bioma amazônico, incluindo cenários urbanos e locais em diversos estágios de conservação e degradação.
De acordo com Emiliano Ramalho, diretor científico do Mamirauá, essa solução tecnológica foi projetada para monitorar o bioma de forma automatizada, com potencial de aplicação em sistemas de conservação e gestão ambiental. Na primeira fase do projeto, foi desenvolvida a prova de conceito para garantir que os módulos fossem resistentes às adversidades climáticas e de fácil manutenção, essenciais para operar no meio da maior floresta tropical do mundo.
Os módulos contam com duas versões: aérea e aquática, ambas equipadas com câmeras de alta resolução e microfones de ampla faixa de frequência (de zero a mais de 100 KHz). Essa tecnologia permite captar sons que vão além do que o ouvido humano consegue perceber, fornecendo dados essenciais sobre a fauna e o ambiente ao redor. Essa inovação, que alia tecnologia de ponta à conservação, reforça o papel do Brasil e de instituições como o Mamirauá na proteção da Amazônia, conectando ciência, gestão ambiental e biodiversidade.
A implementação dessa fase do projeto também contribui para reforçar a vigilância e a preservação de áreas críticas da floresta, fundamentais para o equilíbrio ecológico global.
A terceira fase do projeto “Dos Andes ao Mar”, liderado pelo Instituto Mamirauá, busca expandir o monitoramento automatizado da biodiversidade amazônica até o primeiro semestre de 2025. Essa fase abrange uma faixa que se inicia nas proximidades da Cordilheira dos Andes e segue até os manguezais na Foz do Rio Amazonas, no Pará. O objetivo é instalar cerca de cem módulos automatizados em 30 localidades que representem diferentes características do bioma amazônico, desde ambientes urbanos até áreas degradadas.
Segundo Emiliano Ramalho, diretor científico do Instituto Mamirauá, a solução tecnológica é projetada para realizar o monitoramento do bioma de maneira automatizada, sendo aplicável tanto na conservação quanto na gestão ambiental.
Na primeira fase do projeto, foi desenvolvida uma prova de conceito para criar módulos que combinam robustez e praticidade de manutenção. Esses equipamentos são projetados para resistir às adversidades do clima amazônico e operar de forma autônoma em áreas remotas da floresta tropical.
Os módulos estão disponíveis em duas versões: aérea e aquática. Ambas possuem uma câmera de alta resolução e um microfone embutido que captura frequências que variam de zero a mais de 100 KHz, incluindo sons inaudíveis ao ouvido humano. Essa tecnologia inovadora oferece a capacidade de registrar uma ampla gama de dados ambientais, permitindo análises detalhadas e aprofundadas sobre a biodiversidade local.
O avanço do projeto representa um marco na integração entre tecnologia e conservação ambiental, fortalecendo o monitoramento de áreas críticas da Amazônia e contribuindo para a preservação desse bioma essencial para o equilíbrio climático e ecológico global.
por Almir Souza-Redator Hacker Free Lancer
Fonte Redação Fama
Foto AAS