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Polo Industrial de Manaus se prepara para a seca de 2025

Fama Amazônica – O Polo Industrial de Manaus (PIM) está adotando medidas proativas para enfrentar a estiagem prevista para 2025, visando mitigar os impactos socioeconômicos observados em anos anteriores. A Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) e representantes do Grupo Chibatão reuniram-se recentemente para alinhar expectativas, compartilhar informações e elaborar um plano estratégico com ações táticas e operacionais para enfrentar a estiagem de 2025.

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A antecipação das ações é fundamental, considerando a tendência de antecipação dos períodos de seca. Em 2023, a estiagem começou em outubro; em 2024, ocorreu já em setembro. Se essa tendência continuar, é possível que, em 2025, a seca comece em agosto.

Portanto, é essencial elaborar um plano estratégico que considere todos os cenários possíveis, permitindo um planejamento eficaz das ações em níveis tático e operacional.

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A seca de 2024 apresentou desafios significativos, mas o PIM alcançou um faturamento recorde acima de R$ 200 bilhões, demonstrando resiliência diante das adversidades. A preparação antecipada e o aprendizado contínuo são cruciais para garantir a continuidade das operações e minimizar os impactos socioeconômicos futuros.

Estudos recentes indicam que o Rio Negro, um dos principais afluentes do Rio Amazonas, atingiu seu nível mais baixo em um século em outubro de 2023, evidenciando a gravidade das secas na região. Esses eventos ressaltam a importância de estratégias de adaptação e resiliência para enfrentar os desafios climáticos iminentes.

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A colaboração entre entidades governamentais e o setor privado é essencial para desenvolver soluções eficazes que garantam a sustentabilidade econômica e ambiental da região amazônica. A antecipação e o planejamento estratégico são fundamentais para enfrentar os desafios impostos pelas mudanças climáticas e assegurar a prosperidade contínua do Polo Industrial de Manaus.

A experiência da seca de 2024 trouxe aprendizados importantes para o Polo Industrial de Manaus (PIM), levando a novas estratégias para minimizar impactos logísticos e econômicos em 2025. Entre as medidas preventivas bem-sucedidas no ano anterior, destacaram-se a antecipação da compra de insumos e a instalação de um porto flutuante em Itacoatiara, garantindo a circulação de cargas mesmo com a baixa dos rios.

Fama Amazônica – A Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) planeja manter e aprimorar essas estratégias em 2025, reforçando a atuação do comitê interinstitucional de enfrentamento, que reúne órgãos estaduais, federais e a iniciativa privada. Segundo o superintendente-adjunto Executivo da Suframa, Frederico Aguiar, a Autarquia continuará atuando em dois eixos principais: articulação com órgãos federais e diálogo direto com a indústria local.

“Durante as visitas às fábricas, percebemos que há uma cultura cada vez mais proativa, com a antecipação da compra de insumos para evitar desabastecimento e interrupções na produção, como ocorreu em 2023. O trabalho colaborativo foi uma das principais lições aprendidas e será essencial para mitigar impactos econômicos e garantir a continuidade das operações logísticas e industriais no Amazonas”, destacou Aguiar.

Além disso, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Amazonas (Fecomércio-AM) já emitiu um alerta aos empresários, recomendando que reforcem seus estoques e antecipem compras. A entidade baseia sua recomendação em dados da Defesa Civil do Amazonas, que prevêem uma seca intensa em 2025, semelhante às anteriores, com impacto no transporte e aumento no custo dos fretes.

A preparação antecipada e o planejamento estratégico continuam sendo a chave para minimizar os efeitos da estiagem e garantir a resiliência da economia amazonense diante dos desafios climáticos.

Apesar da previsão de chuvas mais intensas no primeiro trimestre de 2025 em algumas áreas da Amazônia, a preocupação com a seca persiste, especialmente devido aos impactos no transporte e nos custos das mercadorias.

Em 2024, os desafios climáticos geraram custos superiores a R$ 3,2 bilhões no Amazonas, incluindo gastos extras com logística, obras emergenciais e a necessidade de manutenção de estoques reforçados. Diante desse cenário, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Amazonas (Fecomércio-AM) reforça a importância do planejamento antecipado.

“Planejar agora é o melhor caminho para reduzir riscos e proteger seu negócio”, destaca Aderson Frota, presidente da Fecomércio-AM.

Fama Amazônica – A expectativa para 2025 é que os empresários do Polo Industrial de Manaus (PIM) e demais setores da economia adotem estratégias semelhantes às de 2024, que ajudaram a mitigar os impactos da estiagem. A antecipação de compras, o fortalecimento das cadeias de suprimentos e a implementação de soluções logísticas alternativas, como o uso do porto flutuante em Itacoatiara, são algumas das medidas que devem ser mantidas e aprimoradas.

Com os desafios climáticos se intensificando ano após ano, a adaptação e a resiliência tornam-se fundamentais para garantir a continuidade das operações e minimizar os impactos econômicos no estado do Amazonas

Por Almir Souza-Redator Hacker Free Lancer
Fonte Simmmem – Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Manaus
Foto AAS

Almir Souza

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