Brasil 2025: O impacto da política fiscal e do populismo econômico

Fama Amazônica – A alta das taxas de juros, que tem impactado diretamente o desempenho do varejo e, consequentemente, a empregabilidade, é uma consequência da política de aumento dos gastos públicos e da excessiva taxação. Essa abordagem, impulsionada por uma agenda populista totalmente voltada para o Estado, reflete negativamente na confiança dos investidores e compromete o crescimento econômico do país.
O populismo econômico, por conceito, busca soluções imediatas para problemas estruturais, mas seus efeitos tendem a ser insustentáveis a longo prazo. Medidas sancionadas às pressas, visando exclusivamente interesses políticos e de grandes grupos empresariais, como a Reforma Tributária, podem trazer impactos negativos substanciais para os pequenos empreendedores no médio e longo prazo.
A nova estrutura tributária, ao mesmo tempo em que propõe simplificação, impõe desafios significativos para os micro e pequenos empresários abrigados no SIMPLES. A falta de mecanismos eficazes de transição pode marginalizar essa grande parcela do setor produtivo, dificultando sua capacidade de crescimento e geração de empregos.
Além disso, a ausência de uma política fiscal condizente com a realidade econômica brasileira acentua as incertezas do mercado, inibindo novos investimentos e reforçando um ciclo de estagnação. As constantes intervenções populistas não garantem um crescimento econômico sustentável, mas sim uma instabilidade prolongada que afeta toda a cadeia produtiva.
A desaceleração da atividade econômica, refletida pela redução na criação de empregos, além do aumento da inflação (aumento dos preços dos itens essenciais como alimentos, bebidas, medicamentos e combustíveis), tem acontecido em um momento de alto endividamento das famílias, o que impacta negativamente nas decisões de compra, fazendo com que o consumidor fique mais cauteloso diante dos gastos. Resultado disso: a economia não gira.
Fama Amazônica.. Sou otimista e acredito na melhora do cenário econômico brasileiro, mas isso só será possível por meio de políticas fiscais e econômicas que aumentem a produtividade para tornar a economia brasileira sólida e competitiva .Fama Amazônica menos burocracia e menos estado geram mais competitividade. Infelizmente, o que temos visto ultimamente é um retrocesso fiscal e burocrático inaceitável com a sanção da reforma tributária, cujos vetos não a tornaram mais racional.
O Brasil necessita de medidas estruturais que promovam um equilíbrio entre desenvolvimento econômico e justiça fiscal, sem comprometer os pequenos e médios empreendedores, que são a base da economia nacional.
por Almir Souza-Redator Hacker Free Lancer
Fonte Redação Fama
Foto AAS