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Arnaldo Garcez: a arte como expressão da Amazônia viva

A Revista Fama Amazônica, por meio da curadoria atenta e sensível de seu analista de obras, Almir Souza, tem a honra de apresentar ao Amazonas — e ao mundo — a obra de um artista cuja trajetória transcende o tempo, o espaço e as fronteiras da arte tradicional: Arnaldo Garcez.

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Amazonense de origem e cidadão do mundo por vocação, Garcez deixou sua terra natal em 1979 para trilhar um caminho de estudo, pesquisa e transformação através da arte. Ainda jovem, decidiu vencer na cidade que ostenta o título de metrópole com mais artistas por metro quadrado do país: o Rio de Janeiro. Lá, mergulhou no universo criativo da Escola de Artes Visuais do Parque Lage, onde estudou desenho, pintura, escultura e gravura, consolidando sua formação com mestres consagrados e colegas que hoje também fazem história.

Com espírito inquieto e olhar investigativo, em 1983 viajou para a Alemanha, onde aprofundou-se no expressionismo e nas técnicas de litografia, marcadas pela intensidade emocional e pelo diálogo entre forma e sentimento. Foi nessa vivência internacional que a linguagem artística de Garcez se expandiu para além da estética — ganhando potência simbólica e conexão com as raízes culturais da Amazônia.

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Ao retornar ao Brasil, em parceria com a Funarte, sob a gestão do curador Paulo Herkenhoff, criou a oficina “Urucum e Carvão como Elemento de Linguagem” — uma proposta ousada e ancestral, que propõe o uso de materiais simples, como urucum, carvão e pigmentos naturais, para traduzir visualmente as vozes da floresta e do povo amazônico.

“A Amazônia ainda é vista como um estado estático, como se nada pudesse ser transformado. Mas tudo pode ser tocado, desde que não se destrua. O homem pode mudar tudo, inclusive a própria consciência. Quando isso aconteceu comigo, decidi estudar e voltar às minhas origens.”
— Arnaldo Garcez

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Com obras expostas em Deruta (Itália), passagens por importantes galerias de Nova York e da França, e presença marcante em cenários de novelas da TV Globo — onde Garcez afirma ser o único artista com obras presentes em tantos projetos da emissora — sua produção alcança um novo patamar. Um artista amazonense no cenário global, com os pés fincados na terra que o formou.

Sua obra não apenas encanta pela técnica refinada, mas também pelo simbolismo profundo que carrega. Cada traço é um convite à contemplação e ao respeito pelas expressões mais autênticas da alma. Seu uso de materiais orgânicos é uma metáfora visual da conexão entre cultura e natureza, entre memória e identidade.

Esse encontro entre arte e território só se tornou possível graças à visão crítica e sensível do curador Almir Souza, que reconheceu, na obra de Garcez, uma manifestação viva do espírito amazônico. Ao destacar esse trabalho, Almir contribui para que a Amazônia seja reconhecida não apenas como reserva ecológica, mas também como celeiro criativo e cultural da humanidade.

Este é um tributo à arte que nasce da floresta, atravessa o mundo e retorna às suas raízes.
Uma celebração da sensibilidade e da visão de dois grandes nomes:
o artista Arnaldo Garcez e o curador Almir Souza.

Revista Fama Amazônica & Inteligência Artificial (IA)
A serviço da arte, da memória e da Amazônia viva.

por Almir Souza Redator Hacker
Fonte Redação Fama
Foto Arte de Arnaldo Garcez

Almir Souza

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