Gastronomia

Almoço de Páscoa: Bacalhau ou Pirarucu?

Almoço de Páscoa: Bacalhau ou Pirarucu?  A cultura alimentar amazonense e paraense tem suas peculiaridades e isso não é novidade para ninguém. Seja no dia a dia ou em datas especiais, nossos ingredientes são colocados na mesa sempre em tom diferente e exótico.

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A Páscoa então chegou  e logo imaginamos na ceia um delicioso bacalhau regado de azeite extra virgem, batatas generosas e azeitonas pretas, não é mesmo?

No entanto, a Páscoa amazonense e paraense tem um Bacalhau regional, o nosso Pirarucu salgado, quase sempre vindo da região norte do Amazonas e do Pará.. O Pirarucu é um peixe de escama e que chama atenção pelo porte e peso avantajado. Sua comercialização é feita em fardos e mantas que podem ser frescas ou salgadas.

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​Atualmente, o pirarucu faz parte da “elite” dos peixes amazônicos, sendo criado em cativeiros e comercializado em diversos países do mundo. Ele possui muitas versões, mas a sua mais famosa é o “Pirarucu de casaca”, Um prato apreciado por quem valoriza pescados com um toque especial e totalmente fora do convencional.

Almoço de Páscoa: Bacalhau ou Pirarucu?,  Na receita do prato, tem banana da terra frita, farinha de mandioca, ovos cozidos, leite de copo e cheiro verde. Sem dúvida alguma, uma opção bem para a ceia da Páscoa.

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​Acompanhe a receita do Pirarucu de casaca

​Ingredientes

​1 Kg de pirarucu seco;

4 bananas compridas, em fatias, fritas;

1 Kg de farinha de mandioca, torradas;

2 caixinhas de corintas (passas sem sementes);

250g de ameixas secas, cortadas;

2 a 3 ovos cozidos;

Cebolas, tomates e pimentões cortados;

Salsa e cebolinha;

Azeite e vinagre;

Leite de 1 coco, puro e natural (é melhor);

1 caixinha de catchup;

Fatias finas goiabada (opcional).

​Preparo

​Deixe o pirarucu de molho em bastante água, pelo menos por umas 12 horas, trocando-a um mínimo de 3 a 4 vezes. Em seguida, lave o peixe e afervente-o para retirar o possível restante de sal. Asse-o na brasa ou no forno, regando-o com um pouco de azeite. Deixe esfriar e desfie-o em lascas.

​Faça uma farofa com a farinha de mandioca, um pouco de azeite e vinagre. Essa farofa não vai ao fogo. Refogue, no azeite, as cebolas, os tomates (sem as sementes), os pimentões e o cheiro verde, tudo cortado miudinho. Estando estes temperos bem refogados, adicione catchup, a gosto. Quanto mais catchup acrescentar, mais vermelhinho ficará o molho.

Num recipiente refratário, alterne camadas de farofa, umedecendo-a com colheradas de leite de coco, o peixe, as fatias de bananas e o refogado. Espalhe, finalmente, pedaços de ameixas e passas. Enfeite com os ovos cozidos, as azeitonas e, se quiser, com fatias finas de goiabada. Leve ao forno para aquecer e sirva, a seguir, acompanhado de arroz branco.

Preparando o “pirarucu de casaca” certamente, minha amiga, você mereceria o “Oscar” do Sabor Selvagem da Amazônia. Qualquer um dos outros pratos, valeria um belíssimo anel de brilhantes ou, na menorzinha das hipóteses, um par de beijos estalados nas bochechas.

Almoço de Páscoa: Bacalhau ou Pirarucu?. Digam lá os que tiveram a suprema ventura de saborear tantas delícias.

Por: Narinha Tabosa
Fonte: Gastronomiabdo Norte
Foto: Divulgação

Almir Souza

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